terça-feira, 25 de outubro de 2016

Maria Elvira Gramacho


A jovem do retrato, que se assina Maria Elvira Gramacho, parecia comemorar naquele 30 de maio de 1917 algum fato importante de sua vida, fato que terá merecido procurar o tradicional estúdio fotográfico lisboeta de J. Fernandes, à rua do Loreto, 43, 1º (próximo à praça Luiz de Camões, no Chiado).
Maria Elvira teria então, pelo que a imagem permite avaliar, em torno de 25 anos. De acordo com as narrativas orais transmitidas por seu primo, Amilcar Simões Gramacho (1888-1948), que tinha a foto em seu acervo, ela seria filha de José Anacleto Gramacho, e neta paterna de Quintino Anacleto Gramacho, da Maia, Porto, e Joanna Rosa da Silva, de Azurém, Guimarães.

Pelo que se encontrou nos arquivos paroquiais da Torre do Tombo, sabe-se que José Anacleto casou-se em Lisboa, freguesia de Beato, em 1905, com D. Adriana Estevan Ramos. Ainda de acordo com esse registo, ele tinha 41 anos, era solteiro e empregado público. A esposa, Adriana, de 38 anos, era viúva e tinha uma filha do primeiro casamento, nascida em 1884, de nome Regina Elisa Estevão Ramos, mais tarde casada com Henrique Chatelanaz, de quem adotou o sobrenome.
E nada mais se sabe sobre Maria Elvira e sobre seus pais.